Tuesday, September 20, 2011

Revolução dos Cravos; a segunda parte



Sem um exército de insatisfeitos a revolução não seria capaz de acontecer. Não foi a insatisfação política sozinho que causou o exército para planear o golpe, ao contrário,foi as mudanças no sistema de oportunidades de promoção que irritou os oficiais. A faísca que iniciou o fogo da revolução era a lei militar Português: Decretos-Leis n.os353, de 13 de Julho de 1973, e 409, de 20de Agosto.
Jovens militares graduados da academia se ressentiam de um programa introduzido por Marcelo Caetano no qual oficiais da milícia, que completaram um programa de treinamento breve e tinha servido nos territórios ultramarinos, pode ser encomendado na mesma categoria como graduados academia militar. Esta mudança nas promoções tradicionais levou a simpatia militar para os conspiradores. Outro ponto de atrito entre alguns oficiais superiores do exército e do governo era sobre a impossibilidade de vencer as guerras de independência na África.

Assim, ao contrário de várias outras revoluções europeias, a Revolução dos Cravos não foi iniciada por um movimento em massa de cidadãos reprimidos, embora o sentimento geral de insatisfação do povo, na verdade terminou o golpe de forma rápida e sem a usual ódio e derramamento de sangue.
Nos meses que precederam o golpe, um grupo de oficiais de escalões médios, o chamado MFA, Movimento das Forças Armada,  planeou as operações que tomariam o poder em todo Portugal. Em breve todas as forças militares do golpe estavam em alguns locais  de Lisboa e outras grandes cidades e até o mês de abril de 1974 estavam prontos e aguardando o sinal secreto para atacar as instalações críticas do poder.

O primeiro sinal secreto para iniciar o golpe foi a reprodução da canção, "E Depois do Adeus", no rádio. Esta foi a entrada Portuguesa  recentes, cantada por Paulo de Carvalho, na busca canção da Euro-visão. O segundo sinal para iniciar o revolução chegou 19 dias mais tarde,a 12:20, quando Rádio Renascença transmitiu  "Grândola,Vila Morena", uma canção de Zeca Afonso, uma cantora folk progressivo proibida no rádio Português na época.

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