Sem um exército de insatisfeitos a revolução não poderia acontecer. Não foi a insatisfação política sozinha que levou o exército a planear o golpe. Pelo contrário, foram as mudanças no sistema de oportunidades de promoção que irritaram os oficiais. A faísca que iniciou o fogo da revolução foi a lei militar portuguesa: Decretos-Leis n.os353, de 13 de Julho de 1973, e 409, de 20de Agosto.
Jovens militares graduados da academia ressentiram-se de um programa introduzido por Marcelo Caetano, no qual oficiais da milícia, que tivessem completado um programa de treinamento breve e tivessem servido nos territórios ultramarinos, podiam ser classificados na mesma categoria como graduados da academia militar. Esta mudança nas promoções tradicionais empurrou a simpatia militar para os conspiradores. Outro ponto de atrito entre alguns oficiais superiores do exército e do governo era sobre a impossibilidade de vencer as guerras de independência na África.
Assim, ao contrário de várias outras revoluções europeias, a Revolução dos Cravos não foi iniciada por um movimento em massa de cidadãos reprimidos, embora o sentimento geral de insatisfação do povo, na verdade tivesse terminado o golpe de forma rápida e sem o ódio usual e derramamento de sangue.
Nos meses que precederam o golpe, um grupo de oficiais de escalões médios, o chamado MFA, Movimento das Forças Armadas, planeou as operações que tomariam o poder em todo Portugal. Em pouco tempo todas as forças militares do golpe estavam em alguns locais de Lisboa e outras grandes cidades e até do mês de Abril de 1974 estavam prontos e aguardando o sinal secreto para atacar as instalações críticas do poder.
O primeiro sinal secreto para iniciar o golpe foi a reprodução da canção "E Depois do Adeus", na rádio. Esta tenha sido o verbete português cantada por Paulo de Carvalho na festival canção da Eurovisão. O segundo sinal para iniciar o revolução chegou 19 dias mais tarde,a 12:20, quando o Rádio Renascença transmitiu "Grândola,Vila Morena", uma canção de Zeca Afonso, uma cantora folk progressiva proibida na rádio portuguess na época.
Jovens militares graduados da academia ressentiram-se de um programa introduzido por Marcelo Caetano, no qual oficiais da milícia, que tivessem completado um programa de treinamento breve e tivessem servido nos territórios ultramarinos, podiam ser classificados na mesma categoria como graduados da academia militar. Esta mudança nas promoções tradicionais empurrou a simpatia militar para os conspiradores. Outro ponto de atrito entre alguns oficiais superiores do exército e do governo era sobre a impossibilidade de vencer as guerras de independência na África.
Assim, ao contrário de várias outras revoluções europeias, a Revolução dos Cravos não foi iniciada por um movimento em massa de cidadãos reprimidos, embora o sentimento geral de insatisfação do povo, na verdade tivesse terminado o golpe de forma rápida e sem o ódio usual e derramamento de sangue.
Nos meses que precederam o golpe, um grupo de oficiais de escalões médios, o chamado MFA, Movimento das Forças Armadas, planeou as operações que tomariam o poder em todo Portugal. Em pouco tempo todas as forças militares do golpe estavam em alguns locais de Lisboa e outras grandes cidades e até do mês de Abril de 1974 estavam prontos e aguardando o sinal secreto para atacar as instalações críticas do poder.
O primeiro sinal secreto para iniciar o golpe foi a reprodução da canção "E Depois do Adeus", na rádio. Esta tenha sido o verbete português cantada por Paulo de Carvalho na festival canção da Eurovisão. O segundo sinal para iniciar o revolução chegou 19 dias mais tarde,a 12:20, quando o Rádio Renascença transmitiu "Grândola,Vila Morena", uma canção de Zeca Afonso, uma cantora folk progressiva proibida na rádio portuguess na época.
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